terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

[Por Hugo Filipe] Das Mulheres Modernas


Compartilhando um dos textos postados no meu blog SOCIOESCROTIA

Na história da humanidade, homens e mulheres, de várias intensidades e de diferentes formas, se confrontaram a respeito da superioridade masculina.


Mas, estive observando que emerge do meio de uma sociedade pós-moderna, multicultural, etnocêntrica, multiideológica e essencialmente capitalista, mulheres que quebram o separatismo sexual, (tratarei da questão como se ainda houvesse um separatismo eminente, mas o que há é uma sociedade que evoluiu no sentido moral [na minha opinião], pois homens e mulheres diminuíram suas diferenças em diversos campos) de modo que elas vêm a se relacionar melhor com homens do que com suas semelhantes, ou mesmo, se relacionam tão bem com um gênero ou outro.

Esse destaque que faço para uma nova moral feminina é interessante, pois as relações entre os sexos opostos fazem com que eles experimentem a realidade dos extremismos de ambos.

Assim, chego ao tocante da relação. Mulheres assim, com relação a esses homens que tem contato com elas, são tolerantes com as características machistas mais íntimas só no início da relação, pois, depois, tendem a querer fazer estes homens pessoas mais sensíveis, característica que o sexo feminino implora encontrar em seu parceiro afetivo.

Os homens para estas mulheres são divertidos, porém são sempre conceituados como imaturos, provando que, mesmo havendo afeto entre os sexos, há um embate histórico de duas morais incompatíveis.

Mas é importante ressaltar que as mulheres comuns e as modernas têm algo bastante em comum: a vontade de constituir família. É interessante, pois mesmo com a passagem das gerações, com as mudanças bruscas na moral familiar, a vontade de constituir um grupo social interligado de modo sanguíneo é ainda eminente para estas representantes das camadas psicossociais. Mas, mesmo com a semelhança, a vontade é aplicada de forma diferente. Por exemplo: a mulher no passado tinha filho cada vez mais cedo, devido sua vida de mulher de casa, e sua sobrevivência era garantida pelo marido, que ia para as fábricas abastecidas de trabalhadores proletariados iguais a ele. Já a mulher moderna se garante, portanto, esta vai ao trabalho, assim, impossibilitando que possas constituir família tão cedo.

Enfim, repleta de adjetivos, a mulher moderna é caracterizada como muito humorada, às vezes bem sarcástica, outrora irônica e até o domina o chamado humor-negro. Perceba que é uma mulher cheia de versatilidades, capaz de brincar com assuntos sérios e gabaritada ao mesmo tempo para sair de rompante nas situações conflituosas, ou de se defender mais calorosamente, podendo até mesmo escrotiar. É também caracterizada como geniosa e cheia de personalidade. Não é exemplo de pessoa e caráter, mas é vitoriosa mesmo assim, quebrando qualquer convenção social de modelo vencedor.

NOTA: esse texto não é do Paulo Coelho ou Augusto Cury, mas tá parecendo. Prometo que vou melhorar nos próximos textos.

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