Jesus comprou o amor que recebe dos humanos. Não com o seu sacrifício inútil para salvar a humanidade, mas simplesmente com o poder que possui.
Todo aquele discurso de “amar Jesus acima de qualquer coisa” ou “Jesus é meu melhor amigo”, não passa do tipo de conversa que empregamos quando queremos realizar nossos interesses; amiúde fazemos isso com nossos conhecidos, amigos, familiares; com Jesus é a mesma coisa. Não se trata de amor propriamente, ou melhor, do quanto se ama algo, mas do quanto se necessita ou se quer algo e do que se acredita que o ser bajulado pode fazer para ajudar. Ora, como se pensa que Jesus pode conceder qualquer coisa, logo Ele é o ser mais amado nos discursos interesseiros. Basta perceber que as pessoas amam bastante Jesus quando estão com problemas, enquanto que na alegria lembram-se Dele apenas para um rápido agradecimento, fazendo-o com certa obrigação, haja vista o medo do Papai Celeste se incomodar com a ingratidão.
Não se trata, mais uma vez, de amor, mas de interesses e necessidades. A prova inequívoca é de que no Natal o papai Noel é muito mais amado que Jesus. Dia vinte e cinco de dezembro é a data em que se comemoraria o nascimento de Jesus, no entanto, nesta época o Papai Noel, ainda que não se creia nele, é muito mais lembrado que o Filho de Deus (ou o cara que virou deus após morrer; ou se fundiu com Ele; não sei). Mas como? Não foi Papai Noel quem se fez de mártir por nós, não foi o bom velhinho que se fez de cordeiro para pagar por nossos erros! Ora, quem se importa! No natal é o Papai Noel quem, mais diretamente, cumpre nossos desejos. Logo:
No natal o Papai Noel é mais amado que Jesus.
É falacioso generalizar a não fé dos tantos sublimes cristãos que existem e por via ignoram a imagem do bom velhinho Noel. Não sou religioso e nem espero presentes nesta data, porém existem pessoas que, como minha tão amada mãe, não recorrem a Deus somente nos problemas. Se o que está escrito for uma opinião sua, acho justo publicar, porém não o faça sem antes consultar outros que contradizem sua supérflua argumentação. Abraço.
ResponderExcluirA minha supérflua opinião se dirige à maioria, o que fica subentendido, eu acho. Se sua mãe não faz parte da maioria, então o que digo não tem validade para com ela.Abraço.
ResponderExcluirVocê falou certo: é uma argumentação supérflua mesmo, pois visa atingir a maioria.
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