Imperatriz - Ma, 02:14h, horário de verão. Estou no meu quarto, de portas fechadas e, como o noite está fria, nem mesmo o ventilador está ligado. Nessa hora, na frente de casa, no bairro Juçara, quase centro, tenho vizinhos boêmios que escutam música muito alta, e cantam mais alto ainda. O repertório é da nova geração do sertanejo. Contudo, o questionamento que faço: Onde está a polícia nessas horas? tem 10 minutos que liguei reclamando do limite ultrapassado, de acordo com a Lei do Silêncio que estabelece 'música alta depois das 2:00h, só se o ambiente for isolado acusticamente'. E meu descontentamento é maior, pois quando vou na Peixaria da Tia, localizada na Beira-rio, ou seja, local cheio de bares, com nenhuma ou quase nenhuma residência, escutar Anderson e Marcela com o melhor da MPB, a musica cessa pontualmente como manda a lei, por que o dono do bar prefere não se arriscar a ser multado, mesmo com o público presente pedindo mais uma ou quando vou no Crafter - Bar Inteligente escutar pop rock, baião e MPB de qualidade, o procedimento é o mesmo.
Imperatriz é uma cidade, a noite, movimentada pelo gozo da vida boêmia, e essa lei impede o faturamento, que implica no crescimento dos bares, e diminui a arrecadação feita pela prefeitura, e isso não seria um problema se a lei fosse aplicada uniformemente.
Agora, 03:33h, horário de verão, uma hora depois, a presença solicitada por mim pela polícia para fiscalizar a festa (ainda) não foi, e não deve ser atendida, e olha que a delegacia fica bem próxima daqui. Isso prova uma distribuição inadequada do rigor da Lei, e marca mais um episódio de impunição do setor judiciário. Contudo, obviamente esse é um caso mínimo frente a inúmeros casos de estupradores, sequestradores, assassinos, corruptos em geral, que fazem das suas e não são enquadrados na forma da lei.
PROTESTO FEITO !!!
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